segunda-feira, 29 de novembro de 2010

DVD da Corrente Libertadora

Já temos DVD´s da Corrente Libertadora

-Aula no Joerg Bruder 2002
-Festival de capoeira no Ibirapuera 2009
-Batizado 98
-Apresentação Mundo Mix
-Oficina de capoeira CCA 96
-Treino de capoeira no salão onde hoje é o boxe (1999,2000)
-Apresentação Praça da Republica 2003
-Apresentação Parque do Ibirapuera 2006
-Apresentação Ginásio do Ibirapuera 2006
-Batizado 99
-Batizado 2004
-Reunião de pais 2003
-Festival de capoeira no bruder
-Memória do Quilombo
-E várias apresentações atuais, como no Joerg Bruder para os japoneses ,Apresentação no Capão Redondo,  vivência na Uniitalo, Pequeno Príncipe, movimentos da corrente, apresentação favela da paz, no CEU Alvarenga, na Escola Profº Alberto Conte entre outros..

Para quem tem saudade da antiga, nos DVDs tem mestre Mauricio, Kamon, Vampiro, Denis, Doido, Henrique, Andre, Werverson, Marcelo, Cebola, Rasgado, Budeo, Morcegão, Caverninha, Brinca, Dani, Márcia, Karen, Kelly, Pixaim, Capão, Roco, Camila, Cristina, Glaucia, Lucas, Armada, Thiago, Bahia, Bruce, Henrique, Michel  entre outros..

Quem quiser adquirir esse DVDs procurar o Renato Palmito (telefone 8085-7325 ou 3534-2181).

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Dia 12 de Dezembro Batizado e troca de cordões

Associação Cultural Corrente Libertadora

Dia 12 de Dezembro a Associação Cultural Corrente Libertadora realizará o batizado e troca de cordões no Clube Escola Joerg Bruder, que fica em Santo Amaro -SP,  ao lado do Terminal de Santo Amaro e próximo a Estação de metrô Largo 13.
Os cordões da A.C.C.L são feitos com lã; e as cores são as da bandeira do Brasil. Cada graduação tem cores diferentes, os cordões são simbolos que mostram a evolução do aluno, tanto na capoeira, como na parte social de formação do aluno. Mestre Tigrão, segue essa filosofia pois a capoeira trabalha o corpo, a mente, a cultura e consequentemente a parte social, por exemplo, a criança aprende capoeira começa a procurar a história do Negro ele procura entender porque existe as favelas, que são antigos quilombos e ele vai refletindo sobre a vida na sociedade e começa a pensar que "O operário é o ESCRAVO de hoje e a Indústria é o Canavial"(Mestre Mauricio/Magnólia), vai percebendo que só mudou o cenário e com isso derrepente ele pode crescer pensando no lado social incentivando-o a tentar estudar para ser  um Assistente Social, um Psicologo, um Educador, enfim, a Corrente Libertadora trabalha toda essa parte Social e Desenvolvimento do aluno.


Sistema de Graduações da Corrente Libertadora

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Feira e Congresso Internacional para ONGs Brasileiras



De 25 de novembro até o dia 27 o Expo Center Norte recebe a 2º Ongs Brasil. Voltada exclusivamente para as Organizações Não Governamentais.

Com entrada franca a feira vai abrir para o grande publico no sábado. Em razão de nos 2 primeiros dias priorizar captação e investimento na área, principalmente de empresas sem responsabilidade social, já que quem ajuda recebe incentivos fiscais do governo e ganha uma maior visibilidade de sua marca.
No sábado o evento servira de “paginas amarelas” de pessoas que procuram uma instituição para poder ajudar.

A Corrente Libertadora está no pavilhão vermelho N17


A Associação Cultural Corrente Libertadora , está participando na Feira e Congresso Internacional para ONGs Brasileiras é um evento onde estão participando mais de 500 ONGs de todo Brasil mostrando os trabalhos desenvolvidos

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Músicas de Alunos


Morcegão


Eu fui jogar capoeira em uma roda ligeira,
Fiz aú dei rasteira e o povo aplaudiu,
Olhei para o lado uma linda morena me olhou e sorriu,
Fiquei tão contente naquele momento eu me destrai,
o bicho pegando todo mundo agitando a chapa eu nem vi,
Sai da roda arrastado que dia azarado que eu tive aqui
  coral
pode sorrir, pode sorrir
moça bonita conseguiu me destrair
                          
 coral
pode sorrir, pode sorrir
eu apanhei mas eu também sei cair
                        
 coral 
 pode sorrir pode sorrir
morena bonita por que foi me destrair

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Vivência de maculelê na E.E. Giulio David Leone

A dança do facão







Dia 16 de novembro de 2010, o Mestre Tigrão, fez uma vivência de maculelê na E.E. Giulio David Leone, onde a professora Célia o convidou para mostrar um pouco do seu trabalho.







A característica principal desta dança é a batida dos porretes uns contra os outros em determinados trechos da música que é cantada acompanhada pela forte batida do atabaque. Esta batida é feita quando, no final de cada frase da música os dois dançarinos cruzam os porretes batendo-os dois a dois. 



O maculelê pode ser feito com porretes de pau, facões ou facas, mas, alguns grupos praticam o maculelê com tochas de fogo ou "tições" retirados na hora de uma fogueira que também fica no meio da roda junto com os dançarinos. É um espetáculo perigoso, pois corre-se o risco de se queimar. Porém, é uma das coisas mais bonitas de se ver. Exige muita habilidade dos dançarinos.


Atualmente a dança do maculelê é muito praticada para ser admirada. É parte certa na apresentação de grupos de capoeira e em eventos realizados como formatura, encontros, batizados, etc. É fundamental se preservar a dança do maculelê, ensina-la com destreza e capacidade aos alunos para que eles possam eventualmente fazer belas apresentações. 


Aos golpes e investidas dos feitores contra os negros, estes se defendiam com largas cruzadas de pernas e fortes porretadas que atingiam principalmente a cabeça ou as pernas dos feitores de acordo com o abaixar e levantar do negro com os porretes em punho. Além desta defesa, os negros pulavam de um lado pro outro dificultando o assédio do feitor. Para as lutas travadas durante o dia, os negros treinavam durante a noite nos terreiros das senzalas com paus em chama que retiravam das fogueiras, trazendo ainda mais perigo para o agressor. 


Enquanto "brincavam" com os cepos de cana no meio do canavial, os negros cantavam músicas que evidenciavam o ódio. Porém, eles as cantavam nos dialetos que trouxeram da África para que os feitores não entendessem o sentido das palavras. Assim como a "brincadeira de Angola" camuflou a periculosidade dos movimentos da capoeira, a dança do maculelê também era uma maneira de esconder os perigos das porretadas desta dança. Uma outra versão diz que para se safarem das chibatadas dos feitores e capatazes dos engenhos, os negros dos canaviais se defendiam com pedaços de pau e facões. 


Se formos olhar pelo lado do conceito de que maculelê é a dança do canavial, teremos um outro conceito que diria ser esta uma dança que os escravos praticavam no meio dos canaviais, com cepos de canas nas mãos para extravasar todo o ódio que sentiam pelas atrocidades dos feitores. Eles diziam que era dança, mas na verdade era uma forma de luta contra os horrores da escravidão e do cativeiro. Os cepos de cana substituíam as armas que eles não podiam ter e/ou pedaços de pau que por ventura encontrassem na hora. 


O maculelê tem muitos traços marcados que se assemelham a outras danças tradicionais do Brasil como o Moçambique de São Paulo, a Cana-verde de Vassouras-RJ, o Bate-pau de Mato Grosso, o Tudundun do Pará, o Frevo de Pernambuco, etc. 


Os passos da dança se assemelham muito aos do frevo pernambucano, são saltos, agachamentos, cruzadas de pernas, etc. As batidas não cobrem apenas os intervalos do canto, elas dão ritmo fundamental para a execução de muitos trejeitos de corpo dos dançarinos. 


Maculelê tem origem Afro-indígina, pois foi trazida dos negros da África para cá e aqui foi mesclada com alguma coisa da cultura dos índios que aqui viviam.


Célia treinou na Corrente muito tempo atrás, Ela quis mostrar o maculelê para fazer com que as crianças pudessem conhecer um pouco da Cultura Popular Brasileira.Elas eram bem agitadas ,mas quando começamos a apresentar prestaram bastante atenção e se envolveram muito no ritmo da dança.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Vivência de capoeira na Faculdade UniItalo

No dia 11 de novembro Mestre Tigrão e Moreira, organizaram uma vivência de capoeira junto com os alunos da Corrente Libertadora na Faculdade UniItalo da Avenida João Dias. Estava acontecendo uma exposição Cultural sobre a cultura Brasileira e Mestre Tigrão explicou um pouco sobre o berimbau,  instrumentos da capoeira, capoeira angola, regional e o maculelê. As pessoas que estavam participaram, se envolveram, tiveram uma participação muito legal  e muito boa, foi muito bom pois as pessoas têm que conhecer a origem do nosso povo e nossa cultura, nesse video temos alguns momentos da vivência...Dêem uma olhada.
                            
http://www.youtube.com/watch?v=X44ypfP1wVc

Sarau Resistência e Mobilização Negra


A Corrente Libertadora realizará o seu ultimo Sarau do ano, dia 19 de novembro, a partir das 19:00 horas na sede da Corrente, na rua Cerqueira Cesar nº185, estão todos convidados tragam amigos, parentes, familiares. O Sarau é um evento gostoso onde as pessoas expõem suas idéias, pensamentos, recitam poemas e versos, cantam musicas, jogam capoeira, entre outras atrações. Sua presença é muito importante, esperamos por Você!!!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Brasil





Brasil
"Gigante pela própria natureza"

Nossa riqueza cultural não é menor do que nossa beleza Natural, onde a flora e a fauna encantam o planeta.

Possuímos um clima variado e um povo extremamente hospitaleiro. Somos um país aberto para o novo, para a mudança, e principalmente para a evolução!

O indivíduo é a sua memória, e o que define sua personalidade são: suas lembranças de infância, o que experimentou, o que sentiu. Aqueles sabores, sons, cores, fases de vida, sofrimentos, lutas, derrotas, vitórias, superações. São estas recordações da vida que definem a personalidade de cada um.

Da mesma forma, é a memória coletiva que molda a vida de uma nação, que define sua cultura. É a soma destas individualidades que definem o brasileiro e o Brasil.

A preservação da cultura brasileira e de suas raízes é primordial para construção da nossa identidade. Nós somos a nossa cultura. Somos: barrocos, Aleijadinhos, sacis, índios, negros, europeus, cordel, maracatu, samba, atabaque, Capoeira, etc.

Estamos descritos nos versos de Drummond, de Quintana, de Bilac. Somos Macunaíma. Temos as nossas Vidas Secas. Vivemos nos Sertões. Este é o nosso RG, o nosso curriculum vitae, está impresso nas digitais da alma brasileira. Só assim nos reconhecemos é que seremos reconhecidos.

Com uma cultura forte e viva, enfrentaremos a globalização sem esquecermos que somos brasileiros.

Texto: Lilian Cruz

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Depoimentos de Alunos

Renato Freitas Apelido:Palmito

Pô num sei nem por onde começo..é tanta coisa legal, mas vou falar. Comecei em 2001, na Corrente Libertadora lá no Joerg Bruder com o Mestre Tigrão,comecei numa sexta-feira junto com a minha irmã, no sábado entro o Marcelo, Henrique, André e Werverson eram os moleques da mesma faixa etária, eu era pouca coisa mais novo... No começo eu nem treinava direito, eu mas enrolava, o Tigrão me deixava gingando quando ele saia eu parava e sentava, mas naquela época tinha muitas pessoas que faziam vários mortais, jogavam muito, ai eu ficava meio acanhado, mais eu ia pra capoeira, via o Kamon, Roco, Doido, Bruce, Denis, Lucas, a Cris,Vampiro, Marcia, Dani, Capão, Brinca, Morcegão, Pio, Thiago, Glaucia, Tato, Caverninha, Rasgado, Fernandinha, Pixaim, Cristian, Bruce, Bahia, Karen, Eduardo, Bahia...Entre outros que jogavam, pulavam e foram minha inspiração também, teve uma vez o Doido (que infelizmente foi assassinado) ele pulou 15 pessoas no mortal de frente e eu era o ultimo, ele pulou todos e caiu em pé quem escuta parece até mentira, mais eu sou a prova viva hehe, a Corrente trabalhava com muitos deficientes físicos e mentais, e muitos meninos de abrigo que morava nas ruas, eu cresci vendo isso me ajudou desde criança a olhar pelos menos favorecidos, eu aprendi a ser mais humilde a escutar os outros.., Enfim muitas coisas, no batizado de 2001 em não peguei cordão mais o batizado foi muito louco, foi onde é a quadra de futebol do Bruder, a corrente fazia outros trabalhos no buraco do sapo  "Cejole", tinha Sinhazinha Meireles, Ação Largo 13. Casa da Praça, Projeto Casarão e Luta pela Liberdade, que encheu a quadra de capoeiristas da corrente, em 2002 entro na corrente um rapaz chamado Juscelino ele tinha paralisia infantil, ele andava na posição de Lotus (uma perna em cima da outra) e si arrastava em cima do skate, mais andava mais com a mão no chão... Nas apresentações o Tigrão sempre mi colocava pra jogar com ele e eu gostava muito e também aprendi muito com ele, teve uma apresentação que eu nao esqueço no dia de Combate contra a Aids na praça da patriarca foi muito bom tinha muitas pessoas no evento reunidos em um lugar de conscientização para crianças jovens e adultos, até tinha um projeto "Trance Essa Ideia", que era umas fitas que representa o sexo, a paz, o amor...enfim 2002 me batizei o vampiro mi derrubo e o Marrelo foi meu padrinho, moro no capão redondo desde 95, infelizmente vi um homem sendo morto em 2003; e com isso fiquei com uma doença chamada Síndrome do Pânico, na qual eu ficava com falta de ar, e com isso parei de fazer capoeira, mas o Tigrão e a Laura sempre me ligavam; falavam com minha mãe sempre me ajudo muito..ai eu ia no psicólogo e vi que num estava adiantando nada...ai eu parei e pensei: "Caramba eu to com um problema psicológico e aqui em casa mal, mas na corrente conheci o Juscelino que nunca ficou em pé, e nem vai ficar devido a paralisia Infantil, vários moleques de rua, pessoas com deficiência mental; e tava sempre sorrindo sempre ali Feliz" ai foi da onde eu tirei forças pra voltar e também comecei ir pra catequese, e Graças a Deus eu superei esse problema, em 2008 eu voltei a treinar tinha saído muita gente devido trabalho, religião, etc...lembrei também do mestre Maurício fundador da corrente que infelizmente o tempo que eu fiquei fora ele veio a falecer mais pra mim foi um homem muito importante via ele de vez em quando na corrente mais tinha um bom coração. Continuei treinando em no começo de 2010 dei oficina de capoeira no Shopping Interlagos, com a autorização do mestre, e o Mestre Tigrão me chamo para começar a dar oficina No Projeto Pequeno Príncipe em Parelheiros, onde venho desenvolvendo um trabalho até hoje, também passou por lá o Fanho, e o Lucas que logo mais vai ta comigo lá de novo, e também estamos No Projeto Periferia Ativa aqui no Capão ao lado da minha casa onde até o Mano Bronw gosto da idéia e nos ajudo, e eu me sinto muito feliz vendo que as crianças aprendem, se divertem vêem, que tem capacidade de dar mortal, de respeitar o outro, de fazer movimentos, pra mim meus alunos são como meus filhos!.Então só queria dizer que a Capoeira e a Corrente pra mim é tudo ao Mestre Tigrão e Mauricio sem palavras, a Magnólia ao Eufraudiusio e a todos que praticaram lá agradeço que foram minha inspiração to com a Corrente até o fim,e com toda historia que ela tem agente planeja continua trabalhando com crianças de situação de risco, deficientes, e todos para lembrar que a capoeira é pra todos principalmente para aqueles menos favorecidos é Cultura é esporte é dança, é luta, ela é rica ..Se sou o que sou hoje devo muito a Corrente Libertadora ao Tigrão e todos que aqui passaram...

                                                                          Um Grande Abraço a todos...Renato

'Ao povo que estão presente,e que tem boa qualidade,Olhe pras letras da música que só falam a VERDADE.."  (Mestre Mauricio)

"O operário é o Escravo de hoje,A Industria é o Canavial!!! " (Magnólia)

"Obrigado Negro foi você quem criou a capoeira!" (Mestre Tigrão)

" Eu quero é lutar para vida melhorar,o sorriso tem toda beleza natural de toda criança,é a potência é a riqueza,é a vida é a esperança!!!" (mestre Eufraudiusio)